Coordenadores: Maria Graça Morais [UÉvora] Gilberta Rocha [UAçores] Alice Matos [UM]
As mudanças comportamentais e práticas sociais existentes na atual sociedade da informação e do conhecimento, com uma enorme centralidade das "redes sociais" e com um acentuado fechamento em saberes tecnológicos cada vez mais específicos, com consequências advindas de uma atualidade construída não tanto sobre factos mas mais sobre representações sociais, coloca em confronto gerações com diferentes qualificações, competências e percursos de vida, com impactos nas suas formas de participação cívica e política.
A conceptualização das populações e das gerações tem, como primeira referência, uma diferenciação centrada na variável idade, a qual enquadra a classificação adotada por grupos funcionais (dos jovens, dos adultos/ativos, dos idosos) que sustenta o estudo do envelhecimento demográfico, as suas consequências nas políticas públicas e no quotidiano dos mais idosos.
A par de um crescente envelhecimento populacional, decorrente de alterações profundas na natalidade, mortalidade e mobilidade, tem aumentado a desigualdade social e os percursos biográficos tornaram-se muito mais contingenciais e complexos.
Tendo em conta objetividade e subjetividade das características do envelhecimento biológico e social, como vivem os indivíduos, as gerações e os diferentes grupos sociais estes momentos de acentuada mudança social e política? De que forma entendem e podem participar cívica e politicamente nestas mudanças? Que desigualdades nas formas de envelhecer nas várias sociedades e grupos sociais?
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